Como a inteligência artificial está redefinindo a resiliência digital e entregando valor real para o negócio.
A superfície de ataque das organizações cresce diariamente. Com isso, a disponibilidade pública de modelos avançados de IA, grupos criminosos estão se tornando mais rápidos, inteligentes e perigosos. A defesa, portanto, também precisa evoluir.
Segundo o estudo citado pela Segura® Security sobre o uso de IA em cibersegurança, já são mais de 2.200 ataques cibernéticos por dia globalmente, com tendência acelerada de aumento devido ao uso ofensivo da IA.
Dessa forma, CISOs e líderes de TI assumem papel crítico na modernização da segurança, reduzindo riscos e garantindo continuidade de operações de alto valor.
1. Detecção e previsão de ameaças impulsionadas por IA
Os sistemas de segurança baseados apenas em regras não conseguem acompanhar ataques modernos.
Portanto, de acordo com o estudo citado pela Segura® Security:
- Soluções com IA atingem 95,7% de precisão de detecção.
- Sistemas baseados em regras chegam apenas a 78,4%.
- O tempo médio de resposta cai de 45 min para 12 min.
- Modelos preditivos identificam 92% das zero-days antes da exploração.
A IA aprende padrões reais de comportamento e detecta desvios que analistas humanos não conseguem visualizar em tempo hábil, eliminando ameaças antes que se transformem em violações.
2. Automação inteligente e priorização
As equipes de Segurança sofrem com fadiga de alertas e falta de recursos para investigar tudo.
Segundo o estudo mencionado pela Segura® Security, o tempo médio para identificação de uma violação chega a 194 dias
Assim, a IA muda esse jogo ao:
- Analisar milhares de eventos simultaneamente.
- Ignorar ruídos e priorizar riscos reais.
- Automatizar respostas básicas via SOAR.
- Direcionar os analistas para incidentes críticos.
Como resultado, o ganho é claro: eficiência, foco estratégico e menor exposição ao risco.
3. Defesa contra os ataques orientados por IA
Cibercriminosos evoluíram:
- Phishing com escrita perfeita e engenharia social automatizada.
- Deepfakes de áudio e vídeo para fraudar decisões.
- Malware metamórfico que muda de forma para evitar assinaturas.
Dessa maneira, a resposta precisa ser proporcional.
Portanto, a IA defensiva atua com Análise de Comportamento de Usuários e Entidades (UEBA), inteligência semântica e detecção comportamental de malware, além de apontar acessos suspeitos e violações internas antes que causem danos.
4. Framework do CISO: tomando decisões de investimento mais inteligentes
Para começar, é fundamental garantir ROI positivo e alinhamento estratégico. Para isso, defina objetivos mensuráveis.
Ex.: “Reduzir MTTD para menos de 5 segundos.”
Além disso, é essencial avaliar fornecedores com as perguntas certas:
- Como os modelos são treinados e atualizados?
- Qual o índice real de falsos positivos?
- O modelo explica as decisões? (conformidade e auditoria)
- Integra com SIEM, SOAR e endpoint atuais?
- Requer uma equipe especializada ou skills do time atual bastam?
Por fim, POCs obrigatórias devem ser conduzidas com dados reais — período recomendado: 60 a 90 dias, com métricas de validação pré-definidas.
5. Integração e governança para eficácia real
A IA só entrega resultados quando:
Os dados são limpos, rotulados e contextualizados, a infraestrutura suporta tráfego e telemetria de alta performance e quando a equipe é capacitada e engajada no uso das novas tecnologias.
Em síntese, segurança é tecnologia, processo e pessoas.
6. Provar o ROI: falar a língua do conselho
Os conselhos geralmente não buscam detalhes técnicos, mas sim resultados concretos. Entre os principais pontos de interesse estão a redução de risco financeiro, a continuidade operacional e o fortalecimento da compliance e da proteção reputacional.
Por isso, métricas-chave devem ser utilizadas para justificar investimentos:
- MTTD e MTTR.
- Redução de falsos positivos.
- Aumento de detecções proativas.
- Queda no número de incidentes bem-sucedidos.
- Produtividade de analistas.
O futuro: segurança autônoma
O estudo analisado pela Segura® Security também aponta uma evolução significativa para simulações de ataque com inteligência artificial voltadas à auditoria contínua, resposta autônoma em rede e endpoint, além do avanço de plataformas convergentes que integram recursos nativos de UEBA, SIEM, SOAR e XDR.
Ou seja, a corrida armamentista cibernética se intensifica — e, portanto, ficar parado não é uma opção.
A IA entrega segurança real quando apoiada pela infraestrutura correta
A inteligência artificial já se tornou o núcleo da segurança corporativa moderna, entretanto, seu valor só se materializa quando apoiada por conectividade resiliente, visibilidade total e automação de resposta.
É exatamente por isso que esse é o diferencial das soluções da Fibrion.
Oferecemos Conectividade Segura com Link Dedicado Corporativo, garantindo 100% de banda, baixa latência para respostas em tempo real e backbone próprio com redundância nacional e internacional.
Além disso, contamos com monitoramento 24 horas por dia, sete dias por semana, e suporte especializado. Outro ponto essencial é a paridade entre upload e download, fator decisivo para quem busca segurança e desempenho em ambientes de nuvem.
Mas não paramos por aí.
Para entregar proteção contínua e inteligente, a Fibrion também oferece soluções avançadas em defesa autônoma e conectividade inteligente:
Defesa Autônoma com Vigilant Auto-XDR
- IA para detecção e resposta automática a ameaças.
- Isolamento instantâneo de endpoints (Windows e Linux).
- Integração com SIEM, SOAR, MITRE e LGPD.
- Redução imediata de MTTR e riscos operacionais.
SD-WAN Gerenciado: Resiliência inteligente
- Priorização de aplicações críticas.
- Visibilidade granular do tráfego.
- Infraestrutura multipolo para filiais e trabalho remoto.
- Segurança avançada integrada à malha de rede.
Por isso, sua empresa pode evoluir da reação para a prevenção. Da prevenção para a autonomia.
Como resultado, protegemos o seu futuro digital com tecnologia de ponta e IA de verdade.










